Deputado diz ter sido injustiçado e critica Ministério Público e TCM
Publicado em 2014-07-17 22:23:24 | 356 Impressões | Escrito por 0
O deputado estadual José Raimundo Fontes (PT), cujo nome foi incluído na lista de candidatos para os quais Ministério Público Federal solicitou impugnação de registro de candidatura junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), concedeu entrevista à Mega Rádio, na tarde desta quinta-feira (17), e afirmou que está tranquilo quanto à manutenção de nome na disputa. O petista, que tem como defensor na causa o advogado Alexandre Pereira, disse que foi tomado de surpresa com a divulgação do meu nome, afirmando tratar- se “matéria requentada cuja provocação partiu de um candidato de Conquista”. O candidato em questão é Cláudio Ortiz, que disputa uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC).
Zé Raimundo não poupou críticas ao Ministério Público Federal pela inclusão de seu nome entre os pendentes, afirmando inclusive ser um caso de nítida desinformação do órgão sobre como pedir a impugnação de uma candidatura. “Minhas contas estão todas aprovadas; TCM apenas emite parecer”, esclareceu o deputado, segundo quem o tribunal é mero auxiliar do Poder Legislativo. “Vou fazer uma representação contra o TCM, que não poderia apresentar os pareceres”, afirmou. O deputado aproveitou para desabafar sobre o fato de política ter se tornado uma “profissão de risco” em função do predomínio de versões sobre os fatos, o que acaba conduzindo a população a uma visão distorcida dos políticos.
“Infelizmente uma coisa são as versões e outras coisas são os fatos. Muitas vezes o que é divulgado traz uma carga de verdade. A política está se tornando uma profissão de alto risco”. Ainda segundo Zé Raimundo, no que pese aprovar a existência da Lei Ficha Limpa, há casos em que a mesma é utilizada com objetivo único de manchar reputações. “Infelizmente, o mundo da política virou uma baixaria”, disse, declarando que o ingresso de pedido de impugnação contra sua candidatura por parte de Cláudio Ortiz “foi um ato para gerar uma confusão transitória”, porque, “a ferramenta às vezes é usada até para prejudicar pessoas de boa fé, a lei abre espaço para jogos de interesse, por isso precisamos de reforma política mais ampla”.
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