Aumento de salário e contratações de professores em questão
Publicado em 2014-07-13 21:28:03 | 421 Impressões | Escrito por 0
Uma reunião convocada pela Secretaria de Educação e a Prefeitura aos professores do município aconteceu nesta sexta-feira (11) na Câmara de Vereadores, porém foi cancelada logo no início para ser realizada em outro momento, já que o Prefeito não pôde estar presente. Tendo aguardado um longo tempo, não compareceram também outras pessoas sem as quais, segundo as Secretárias de Administração e Educação, Graziela Nonato e Gerúzia Ribeiro, a reunião não poderia acontecer, como a assessoria jurídica e contábil do Município. Compuseram a mesa, portanto, Jerúzia Ribeiro (Secretária de Educação), Graziela Nonato (Secretária de administração), Edimar Rocha (Presidente do Sinsert) e os vereadores, Paulo Célio, Marlete, Levi Nunes e Odair Brito.
Foi informado inicialmente pela Secretária de educação que o piso salarial acordado pelo Sindicato dos Servidores e Prefeitura desde o início do ano, não teria condições de ser pago. Além disso, de acordo com tabela demonstrativa dos valores gastos em Educação em 2014, seria também necessário demitir vários professores contratados temporariamente.
Em meio a muitas falas confusas e um clima tenso, tentou-se explicar a questão. O presidente do SINSERT afirmou que o acordo foi firmado ainda em setembro de 2013 e que deve ser cumprido. O clima piorou ao se tratar da qualidade da educação de Tremedal, sendo colocado pela Secretária de administração que precisa melhorar assim como o salário dos professores. Os vereadores Paulo Célio e Odair também comentaram desaprovando a frequente admissão e demissão de professores.
O fato é que o problema atual começou a partir do momento em que vários servidores públicos, grande parte professores, tomaram posse no concurso realizado em 2010, ainda com o Prefeito anterior, no final de 2012. Na nova gestão, mesmo com esses novos servidores empossados, continuaram as contratações temporárias. Além disso foram concedidos direitos dos servidores cobrados pelo Sindicato, como o enquadramento, concessão de mais 20 horas de trabalho aos professores com mais de 3 anos em exercício, somando 40 horas, bem como também houve o acordo para o aumento do salário para se chegar ao valor do Piso Nacional.
O que aconteceu foi um aumento da folha salarial da educação, o que a situação atual mostra ter sido feito sem um estudo prévio das condições para tal. Desse modo, a reunião ficou agendada para a próxima quinta-feira (17) para tratar novamente do assunto.
Renato Abreu
