ANTT e Via Bahia não se intimidam com reclamação do Governo baiano


Publicado em 2013-09-20 00:54:53 | 1156 Impressões | Escrito por 0


ANTT e Via Bahia não se intimidam com 

reclamação do Governo baiano

 

Após ficar mais de uma hora preso em um engarrafamento de 20 quilômetros na BR-116, na altura do município de Feira de Santana, devido a obras de recapeamento em um trecho de cerca de 30 metros, na manhã de sábado (14), o governador em exercício, Otto Alencar, cobrou o rompimento do convênio do governo federal, via Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), com a concessionária Via Bahia.

Alencar criticou os atrasos e enviou um ofício para a diretoria geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão responsável pela fiscalização do trabalho da concessionária, pedindo providências com relação, principalmente, as obras na cratera localizada na BR-324, que ainda não foram concluídas.

Otto Alencar disse ainda publicamente que a ANTT não tem fiscalizado com rigor necessário a concessionária em atuação na Bahia: "As Agências Reguladoras devem exercer, firmemente, seu papel institucional, em especial, o de fiscalizador, o que não vem ocorrendo, eficientemente, no caso da concessão de trechos da BR-324 e da BR-116, sob responsabilidade da concessionária Via Bahia".

A agência reguladora, ANTT, rebateu a Otto afirmando que tal acusação é "leviana, inverídica e performática". Disse ainda que "se há algum problema de visão é do Sr. Governador em exercício, que só enxerga o problema local, não consegue ver o desenho nacional".

Além disso fez críticas aos governantes: "O discurso fácil soa melhor do que arregaçar as mangas e atuar junto ao governo federal nas dificuldades de implementação de investimentos, como remoção de interferências que impedem o bom andamento das obras, neste caso o Governo Baiano [sic] pouco faz para ajudar", rebateu em nota.

O governador Jacques Wagner, de volta ao trabalho nessa sexta-feira (20/09), defendeu o colega: "Otto agiu corretamente, na defesa dos interesses da Bahia. A ViaBahia não está realizando um trabalho à altura do contrato firmado. O que queremos é que o contrato seja respeitado e que os baianos e todos os usuários das rodovias pedagiadas usufruam de um serviço de qualidade e executado com a celeridade que a necessidade requer", afirmou. 

Esse é apenas um exemplo dos problemas que a terceirização pode causar. Pagamos duas vezes para ter direito a um benefício - indiretamente através de impostos e diretamente pelo serviço utilizado, no caso a rodovia - e nem sequer podemos reclamar do serviço prestado. Se bem que a agência reguladora (ANTT) não disse inverdades ao governo baiano ao responder à reclamação feita.

Renato Abreu 

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