"Não há outra opção a não ser se adequar" diz Promotoria


Publicado em 2013-09-08 20:50:10 | 649 Impressões | Escrito por 0



 

Aconteceu nessa sexta-feira (06), na Câmara de vereadores, a audiência pública a respeito do abate e comercialização de carnes em Tremedal, com as presenças da Promotoria pública, da ADAB, do Poder Executivo, do Poder Legislativo e da Vigilância sanitária.

O objetivo da audiência foi discutir o assunto, esclarecer dúvidas e encaminhar medidas que visem a regularizar o abate e a comercialização de carnes no município, que é ainda feita de maneira primitiva, em condições precárias e sujeitas a diversas doenças. O assunto já vem sendo debatido há algum tempo na cidade e a mudança não tem sido fácil, tendo resultado em apreensão de carnes nos açougues e queda da economia local. Os problemas são relacionados à necessidade de deslocamento dos animais a serem abatidos para a cidade de Vitória da Conquista, a cerca de 90 km de distância e à adequação dos açougues com frízeres apropriados.

Ficou claro na reunião que não há outra medida a não ser a regularização do abate imediatamente, segundo a promotora. Desse modo deve-se abater os animais no matadouro de Vitória da Conquista, da empresa Confrigo, que é o mais próximo, e as carnes devem ser conduzidas de volta aré a cidade de Tremedal e mantidas em câmaras frias e frízeres em temperatura apropriada.

Foi ainda esclarecido pelo professor Jailton Avelar que sua família não foi a responsável por denúncias, que resultaram no processo atual de fiscalização e regularização do comércio de carnes, o que a Promotoria afirmou, em seguida, assumir total responsabilidade.

O Prefeito, Márcio, falou sobre a sua disposição para ajudar a solucionar o problema, ressaltando que muitos acham que ele é culpado pela situação de fiscalização, o que não é verdade, já que são normas higiênicas que devem ser seguidas.

Foi também comentado sobre as associações de criadores, que abatem animais em consórcio, dividindo a carne entre si, ao que a Promotoria respondeu que iria analisar.

Sobre a questão do Matadouro municipal, construído irregularmente, e sobre a necessidade de se regularizá-lo para que o pecuarista e o açougueiro tenham a condição de abater os animais sem grandes custos a Promotoria respondeu que foi um projeto que começou errado, já que o custo para construção e manutenção é alto e os municípios não têm condição de mantê-los, resultando em diversas obras como a de tremedal, paradas em outros municípios.

Desse modo ficou definida uma nova reunião para dia 12/09 com representantes da Promotoria, do Executivo, do Legislativo da Vigilância Sanitária, da ADAB, dos açougueiros e dos produtores rurais, onde serão definidas datas para regularização dos açougues e demais medidas relacionadas ao abate.

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Fotos: Felipe Amaral

Renato Abreu

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