Associação de Carlos Müller discute abate de animal com ADAB


Publicado em 2013-08-23 19:18:43 | 1476 Impressões | Escrito por 0


Associação de Carlos Müller discute abate 

de animal com ADAB

A fiscalização da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) aperta a fiscalização ao abate clandestino e ao estoque impróprio de carnes comercializadas nos municípios baianos. Desde o início do mês tem sido um transtorno para produtores, açougueiros, consumidores e comércio em geral, que depende basicamente da agropecuária, com o impedimento de se realizar o abate e a estocagem como se faz na região há décadas.

A cidade de Tremedal teria hoje um matadouro em funcionamento para atender a essa demanda, evitando grande parte desses transtornos, não fosse estar condenado o que foi construído há cerca de oito anos, que nem sequer chegou a ser utilizado por ter sido construído irregularmente.

Desse modo, os animais destinados ao abate devem ser abatidos no matadouro mais próximo, sendo, nesse caso, em Vitória da Conquista, que abate bovinos e suínos.

A associação dos produtores rurais de Carlos Müller fez uma reunião e convidou os fiscais da ADAB e o secretário de agricultura, Ivar Ferraz, para discutir o assunto, esclarecerem as dúvidas e apresentar soluções para que eles possam se adequar a essas novas exigências. Os fiscais, Leonardo e Andreia, que são também veterinários, falaram sobre os problemas que podem causar o abate e a estocagem irregular de carnes e mostraram como deve ser o processo para que o consumidor tenha segurança de que a carne não apresenta qualquer problema para a saúde.

Quanto ao processo de transporte e abate no matadouro de Vitória da Conquista, explicaram como funciona: os animais devem ser transportados até o matadouro de Vitória da Conquista em transportes adequados, lá são examinados e abatidos, retornando ao seu destino com todas as partes do animal abatido, devendo, então, permanecer a uma temperatura de até 7° C. O abate no matadouro custa R$ 66,00, o transporte deve ser negociado com proprietários de caminhões. As vísceras e o couro do animal podem ser vendidos no próprio matadouro, que fica em torno de R$ 100,00.

Perguntados sobre o caso de abater um animal fora do matadouro, mas para consumo próprio, os fiscais responderam que é irregular, porém eles não fiscalizam a nível de residência, para poder proibir tal ação, mas apenas a nível de comércio.

A questão do matadouro construído em Tremedal foi lembrada, mas não foi amplamente discutida pelos presentes.

Na oportunidade, o TR perguntou aos fiscais da ADAB como foi possível a construção de um matadouro irregular, já que há fiscalização para que isso não ocorra. Foi respondido que, à época, houve uma participação da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) no processo de construção do matadouro de Tremedal, não tendo, portanto, a ADAB acompanhado todo o processo de construção.

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Renato Abreu

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