Estudo conclui que sintomas de longa duração da Covid são raros em crianças


Publicado em 04/08/2021 | 179 Impressões | Escrito por Gilmar Ribeiro


Estudo conclui que sintomas de longa duração da Covid são raros em crianças

Cientistas identificaram que a maioria das crianças infectadas com a Covid-19 se recupera em menos de uma semana e apenas algumas ainda têm alguns dos sintomas mais comuns após um mês. As constatações foram divulgadas em um artigo publicado na revista The Lancet.

Para chegar aos resultados, foram analisados 1.734 pacientes sintomáticos com idade entre cinco e 17 anos. O estudo foi conduzido por peritos do King's College London. Ele utilizou uma base em dados colhidos numa aplicação móvel por pais e prestadores de cuidados envolvidos no projeto "Zoe Covid". As informações foram publicadas em reportagem da Agência Brasil.

A principal conclusão é que os casos com sintomas duradouros são "raros", diz uma das autoras do estudo, Emma Duncan, professora do King's College.

"É reconfortante saber que o número de crianças que experimentam sintomas de covid-19 de longa duração é baixo. No entanto, um pequeno número de crianças sofre de doenças prolongadas", acrescentou.

Dos 1.734 positivos relatados na aplicação móvel, apenas 77 (4,4%) ainda tinham pelo menos dois dos três sintomas mais comuns (fadiga, dor de cabeça e perda de cheiro/paladar) após quatro semanas.

Além disso, o estudo concluiu que após oito semanas, praticamente todos (98,2%) os que apresentavam sintomas tinham se recuperado.

Conforme a reportagem, a fadiga foi o sintoma mais prevalente nesse grupo (84%), enquanto 77,9% também sentiram dor de cabeça e perda de cheiro/paladar, respectivamente, em alguma fase da doença.

Os peritos indicam que a dor de cabeça é o sintoma mais comum no início da doença, enquanto a perda de cheiro/gosto aparece mais tarde e permanece por um período de tempo mais longo.

O estudo encontrou diferenças na duração média da doença entre crianças do ensino primário (5 a 11 anos de idade) e do ensino secundário (12 a 17 anos de idade): nas crianças mais velhas, a covid-19 durou em média sete dias, em comparação com cinco dias nas crianças mais novas.

Fonte: Bahia Noticias

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