Irmã Dulce é canonizada pelo Vaticano e se torna a primeira Santa brasileira
Publicado em 15/10/2019 | 679 Impressões | Escrito por Renato Abreu
A solenidade ocorreu na praça de São Pedro, no Vaticano, em frente à basílica de mesmo nome e diante de milhares de fiéis, muitos brasileiros, e autoridades.
Como de praxe, a missa teve uma liturgia específica para canonizações.
A canonização - a confirmação final da Santa Sé para que um Beato seja declarado Santo -, é um processo complexo que requer a aprovação final do papa e acontece no Vaticano, diferentemente da beatificação, que pode ser no lugar de origem do religioso.
Além da Irmã Dulce, foram canonizados o britânico John Henry Newman, a italiana Giuseppina Vannini, a indiana Mariam Thresia Chiramel Mankidiyan e a suíça Marguerite Bays.
O processo de canonização da brasileira foi o terceiro mais rápido da história da Igreja Católica, atrás apenas do papa João Paulo 2º (1920-2005) e da Madre Teresa de Calcutá (1910-1997).
Autoridades brasileiras estavam entre os presentes na cerimônia. O Brasil foi representado pelo vice-presidente, o general Hamilton Mourão, depois que o presidente Jair Bolsonaro alegou problemas de agenda para não viajar a Roma.
Participaram da comitiva oficial um total de 14 pessoas, incluindo os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM).
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