Mobilização de servidores discute serviço público municipal


Publicado em 2013-04-25 16:16:52 | 209 Impressões | Escrito por 0


Mobilização de servidores discute serviço 

público municipal

Aconteceu nessa terça-feira (23) a 1ª Mobilização articulada em prol do funcionalismo público municipal de Tremedal, organizada pelo SINSERT (Sindicato dos Servidores), contando, além da presença em massa dos funcionários públicos, também com a presença de pessoas da comunidade em geral e de convidados ilustres, como o vereador e ex-secretário de educação de Vitória da Conquista, Professor Coriolano Ferreira, o advogado do SINSERT, Dr. Kléber Santos, o vereador Daniel Magnavita e o poeta Valmir Jordão. 

A Mobilização municipal aconteceu nessa data, combinando com o primeiro dia de mobilização nacional em defesa da escola pública de qualidade, que paralisou toda a educação durante os dias 23, 24 e 25. O presidente do SINSERT, Sr. Edimar Rocha abriu a reunião falando sobre o objetivo da mobilização e a importância da união do servidor público.

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Dr. Kleber tratou do Plano de cargos, carreira e remuneração como norte na política de valorização do servidor, mostrando a importância disso para a organização e bom funcionamento do serviço público.

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O professor Cori tratou do tema Implementação de Piso nacional e a valorização dos profissionais do magistério, pautando-se na experiência vivida em Vitória da Conquista quando foi secretário de educação, onde implementou mudanças significativas no sistema educacional, proporcionando um grande avanço no município. Em sua fala, ressaltou que "pagamento adequado do profissional da educação não é um favor que o gestor faz, mas sim uma obrigação, já que a verba vem direcionada a isso e contabilizada pelo número de alunos matriculados". Mostrou os caminhos que devem ser percorridos para se chegar a uma educação de qualidade, insistindo que não basta aos profissionais da educação quererem alcançar tal patamar, mas que é preciso trabalhar arduamente nesse sentido, com uma gestão democrática da educação, que começa na própria escola com eleições para direção e com a ocupação de cada cargo pelo profissional a ele destinado, não devendo haver desvios de função, o que gera mais gasto e impede a organização escolar.

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O presidente do sindicato lamentou as ausências sem justificativas dos secretários, dos vereadores - com exceção de Daniel e de alguns aos quais os convites não chegaram - e do prefeito que foram devidamente convidados.
Ao final, a palavra foi franquiada ao público presente, quando os funcionários puderam fazer questionamentos e debater os assuntos em pauta. Os servidores aproveitaram também para manifestarem sua indignação aos problemas que vêm ocorrendo, principalmente relacionados ao salário e ao mau atendimento nos diferentes setores da Prefeitura, quando procuram para resolver algum assunto. Foram citados casos de servidores que trabalharam 40 horas semanais e receberam apenas 20 horas, também o atraso no pagamento, bem como o recebimento por alguns professores de um valor abaixo do salário mínimo, apenas R$ 622,00. A merenda, assunto bastante comentado, inclusive na sessão dos vereadores e cobrado pelos alunos e pais, foi também lembrado, já que até hoje ainda não chegou às escolas desde o primeiro dia de aula.
Ao final da reunião, colocada em pauta a deliberação sobre os dois outros dias (24 e 25), se deveria ou não aderir à paralização nacional, os profissionais da educação municipal decidiram que sim, ficando esses três dias sem aula em protesto à má gestão da educação.

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Renato Abreu

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