Falta de professores e funcionários de apoio dificultam funcionamento de Colégios Estaduais


Publicado em 2016-05-10 16:05:40 | 2623 Impressões | Escrito por 0


Falta de 

professores e funcionários de apoio dificultam funcionamento de Colégios 

Estaduais

As escolas estaduais da Bahia passam por um grande problema de falta de professores e funcionários de apoio desde o início do ano. Isso porque muitos foram exonerados com o vencimento do contrato por Regime Especial de Direito Administrativo (REDA), outros pela Prestação de Serviço Temporária (PST), tendo sido extinguida essa última forma de contratação pelo atual governo do estado, já que o Ministério Público considera irregular.

Alguns professores foram chamados através do novo REDA realizado no final do ano passado, mas não deram conta das vagas existentes. E, para serviços gerais e administrativos, limpeza, merenda, serviços de secretaria, porteiros, vigilância noturna etc. não foi realizada nova seleção, ficando as escolas bastante desfalcadas, apenas com alguns funcionários efetivos e outros terceirizados. Diversas escolas em várias cidades da Bahia passam pelo mesmo problema, Vitória da Conquista, Candido Sales, entre outras. Muitas contam com o apoio da Prefeitura das respectivas cidades, que cedem profissionais para as escolas estaduais em troca de algum benefício do estado, em forma de parceria ou convênio. Tremedal possui profissionais cedidos para a o estado, grande parte no distrito Lagoa Preta, onde há uma extensão do Colégio Estadual; assim como o distrito de Candido Sales, Quaraçu, funciona grande parte com profissionais cedidos por aquele município.

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No Colégio Estadual Marieta Pereira dos Santos, em Tremedal, a situação não é diferente. Os alunos ficam com horários de aula vagos constantemente. Os serviços de limpeza, segurança e documentação da secretaria estão comprometidos, com poucos funcionários para dar conta de um Colégio com mais de 10 salas de aula, cerca de 500 alunos funcionando nos turnos matutino, vespertino e noturno. A direção do Colégio, Déborah Ferraz (diretora), Jailton Bahia (vice) e Glória Andrade (secretária geral), tem feito o possível, mas a resolução dos problemas depende de novas contratações, o que, até o momento, ainda não aconteceu.

As escolas buscam apoio no Núcleo Regional de Educação (NRE), antiga DIREC, que diz que as contratações são de responsabilidade da Secretaria de Educação do Estado. Esta não apresenta solução e há, inclusive, comentários de que o secretário de educação, Osvaldo Barreto, deixará o cargo.

E os alunos seguem sendo os maiores prejudicados.

Renato Abreu

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