Lixo deixado pelos visitantes degrada paisagem do Espírito Santo
Publicado em 2014-01-27 01:03:58 | 578 Impressões | Escrito por 0
O local conhecido como Espírito Santo tem esse nome devido aos fiéis da igreja Católica, que verificaram a imagem de uma Santa em uma das diversas pedreiras do local, passando, então, a associar essa região de belíssimas riquezas naturais, como montanhas, vegetação diversa, pedreiras enormes, a um lugar sagrado, santificado, onde anualmente é realizada uma procissão dos fiéis.
O local é cortado pelo famoso rio do sudoeste baiano, o Rio Gavião, inclusive sendo tema de poesias e músicas de artistas regionais. Como o período de chuvas atualmente é curto na região, ele passa a maior parte do ano seco, porém, quando chove bastante, como aconteceu no final de 2013, seu leito é inundado de violentas correntezas.
Com o passar dos dias e o cessar das chuvas, a água se torna mansa e serena, deixando transparecer belos bancos de areia ao longo da margem, pequenas cachoeiras em meio às rochas e enormes “piscinões”. Cenário perfeito para um passeio de fim de semana, para ver e ouvir a natureza, o barulho de água correndo e se deliciar nas frescas águas do Rio Gavião.
Entretanto é triste ver que toda essa beleza não está sendo bem cuidada pelos seus visitantes. Ao chegar ao local é possível perceber em meio à beleza natural, muita sujeira, sacolas e copos plásticos, latinhas de metal, garrafas de vidro, pedaços de pano, restos de madeira queimada, até mesmo fezes.
O local possui um potencial favorável ao turismo, ao lazer, o que pode gerar, inclusive, renda para a população local, atraindo visitações das cidades vizinhas, o que não é aproveitado, além de ser um desrespeito com a natureza a deterioração que está sendo causada.
É preciso que as autoridades da cidade intervenham nessa situação, realizando a limpeza do local, afixando avisos, instalando lixeiras e fiscalizando. Podendo inclusive realizar a retirada de alguns galhos secos amontoados pela correnteza, deixando, assim, o local propício ao lazer, tão defasado em Tremedal.
Renato Abreu