Pouca chuva na 1ª safra e muita chuva na 2ª foram as principais causas na alta do feijão


Publicado em 2016-06-07 22:56:58 | 2661 Impressões | Escrito por 0


Pouca chuva 

na 1ª safra e muita chuva na 2ª foram as principais causas na alta do feijão

O principal motivo para que o rendimento fosse menor na safra 2015/16, conforme o coordenador do Instituto Emater da cidade de Ipiranga, Germano Kusdra, foram os problemas ocasionados pelo clima. De acordo com ele, na primeira safra, as altas temperaturas e a relativa falta de chuva no estado, influenciaram nos resultados produzido no estado e na segunda safra foram as chuvas intensas. “O que prejudicou a cultura na segunda safra foram as precipitações irregulares, baixa luminosidade e dificuldade de manejo e controle de pragas e doenças”, analisa. 

O plantio já foi finalizado e a área total semeada com o grão se consolidou em 205.459 hectares, valor 2% menor que na safra 2014/15, quando foram semeados 209.714 hectares. O rendimento este ano também deverá ser menor que no último, uma vez que a produtividade deve ser de 1.560 quilos por hectare (15% menor que na safra anterior). Dessa forma, a produção deverá alcançar os 318.262 toneladas, enquanto na safra 2014/15 foi de 385.367 toneladas.

Até o dia 30 de maio, cerca de 49% das lavouras encontravam-se em condições boas. Cerca de 88% das lavouras estão em fase de maturação e 12% na fase de frutificação. O estado também já deu início ao plantio de feijão terceira safra em meados de abril e, até o momento, cerca de 32% da área estimada já foi plantada. 

MERCADO 

Conforme o analista de mercado Auro Nagay, a oferta e a demanda esteve bem justa desde o final do ano passado, quando começou a entrar o feijão primeira safra no mercado. “Os altos preços do feijão ainda não refletiram no bolso do consumidor, o que deve acontecer, somente a partir do final de junho. É provável que o quilo do feijão chegue a R$ 10 para o consumidor. Acredito que, por causa desse preço, o consumo diminuirá e, dessa forma, não faltará feijão no mercado, mesmo com essa quebra na produção dos principais estados produtores”, analisa Auro. 

Fonte: Bolsinha informativos

Post: Renato Abreu

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